terça-feira, 19 de abril de 2011

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Refugiada palestina protesta em Beirute contra ação israelense

Manifestações contra ação israelense ocorreram em vários países

O ataque israelense à frota de barcos com ativistas que tentavam furar o bloqueio à Faixa de Gaza nesta segunda-feira aumentou as tensões na região e gerou o temor de uma reação violenta por parte dos palestinos.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, descreveu a ação como “um massacre” e declarou três dias de luto na Cisjordânia. Ele pediu ainda ao Conselho de Segurança da ONU e à Liga Árabe a realização de reuniões de emergência para discutir o incidente.

Ismail Haniya, líder do governo liderado pelo Hamas em Gaza, classificou o ataque como “brutal” e pediu à ONU que intervenha.

O ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que os organizadores da frota são os responsáveis pelo resultado da ação, mas disse que o governo israelense assumirá as consequências de suas ações e continuará a proteger sua autonomia.

Um analista do jornal israelense Haaretz diz que a hipótese de que o líder árabe-israelense Raed Salah estaria entre os mortos poderia levar, se confirmada, a uma “terceira intifada (revolta popular palestina)”.

Manifestações

Centenas de pessoas foram às ruas em Nazaré, cidade israelense de maioria árabe, para protestar contra a ação israelense.

Manifestações também aconteceram em outros países. No Líbano, milhares de refugiados palestinos saíram às ruas para protestar. Em Amã, na Jordânia, manifestantes queimaram uma bandeira de Israel pintada com suásticas nazistas.

Na Turquia, dezenas de pessoas se concentraram em frente à casa do embaixador israelense em Ancara. Alguns manifestantes chegaram a tentar invadir o prédio.

Acredita-se que a maioria dos mortos durante a ação israelense era turca.

CliqueLeia mais: Israel ataca frota de ajuda a Gaza e mata ao menos dez

O Ministério das Relações Exteriores de Israel advertiu os cidadãos do país a não viajarem para a Turquia e para os israelenses já no país a evitarem grandes concentrações de pessoas.

O governo turco chamou a ação israelense de “inaceitável” e convocou o embaixador israelense para discutir o incidente.

‘Chocado’

A ação israelense foi condenada por diversos líderes internacionais. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, se disse “chocado” com a ação.

“Estou chocado com os relatos de mortos e feridos em barcos carregados de suprimentos para Gaza”, afirmou Ban. “Eu condeno esta violência”, disse.

O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, convocou uma reunião de emergência da organização nesta terça-feira para discutir a ação israelense.

“O ataque indica que Israel não está pronto para a paz. Israel atacou a frota porque se sente acima da lei”, disse Moussa. “Não há benefícios em lidar com Israel desta maneira”, afirmou.

A ministra das Relações Exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, pediu às autoridades israelenses a abertura de um “inquérito pleno” sobre a ação e disse que o bloco reitera seu pedido para que as fronteiras de Gaza sejam abertas à entrada de ajuda humanitária, bens e pessoas.

Muitos dos ativistas a bordo dos barcos eram cidadãos europeus.




domingo, 27 de dezembro de 2009

Não nos esqueçamos de Gaza!


Há um ano, as tropas israelenses iniciavam o massacre de Gaza.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Semana em Solidariedade ao Povo Palestino



A Semana em Solidariedade ao Povo Palestino, a ser realizada entre os dias 23 e 27 de novembro, é uma iniciativa de alunos e professores da Universidade de Brasília, apoiada pelo seu Departamento de Filosofia, pela Diretoria de Esporte, Arte e Cultura (DEA), pelo Instituto da Cultura Árabe (ICArabe-SP) e pelos diretores do filme “A chave da casa” que permitiram sua exibição*. Sua realização neste período não é arbitrária, mas está relacionada ao “Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino”, celebrado anualmente no dia 29 de novembro, a fim de relembrar a Partilha da Palestina sancionada pela ONU, em 1947, e as graves conseqüências decorrentes desta decisão para seu povo.

O propósito do evento é proporcionar uma reflexão histórica e política sobre a Palestina, especialmente no que se refere ao conflito árabe-israelense e à formação de um grande contingente de refugiados. Para tanto, serão realizados, em vários espaços desta universidade, debates, exposições de poemas e charges, e mostra de filmes.

*Agradecemos a Stela Grisotti, Paschoal Samora (diretores), Krishna Mahon (produtora) e Regina Debonis pela cessão do filme “A chave da casa” para exibição nesta mostra.


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Hamas promete agir para impedir eleições na Faixa de Gaza

Notícia publicada no site da BBC Brasil

O Hamas vai combater a organização de eleições palestinas na Faixa de Gaza, marcadas para 24 de janeiro pelo presidente Mahmoud Abbas, segundo declarou nesta quarta-feira o porta-voz do Ministério do Interior controlado pelo grupo islâmico, Ehab Al-Ghsain.

"Qualquer preparação, comitê ou lista de eleitores será considerada uma ação ilegal e será combatida", afirmou Al-Ghsain. "Qualquer um envolvido nas eleições responderá por isso."
O porta-voz declarou ainda que o ministério "rejeita a realização de eleições na Faixa de Gaza porque elas foram anunciadas por alguém que não tem o direito de fazer isso e porque não há um consenso nacional sobre o pleito".

Apesar de meses de negociações mediadas pelo Egito, o Hamas não chegou a um acordo com o Fatah, a outra grande facção palestina, a qual pertence Abbas, sobre a realização de eleições nos territórios palestinos.

Leia a matéria completa no site.